
José Azevedo mostrou-se orgulhoso pela carreira de 15 anos na última etapa em linha e, embora sem glória no adeus à estrada, ficou com a "sensação de dever cumprido".
"Tudo por quanto passei foi importante e os 15 anos de carreira, sempre com a mesma postura enchem-me de orgulho", continuou, destacando a sua primeira Volta a França em bicicleta, a ajuda ao norte-americano Lance Armstrong em cinco dos seus sete títulos do Tour e o regresso a Portugal como os momentos altos da sua vida de ciclista profissional.
Azevedo representou o Boavista, a Maia, a espanhola ONCE e a norte-americana US Postal, convertida depois em Discovery Channel, antes de regressar a Portugal para vestir a camisola do Benfica.
"Sobre isso ainda há muito tempo para falarmos, mas só depois da Volta a Portugal", limitou-se a dizer sobre os planos partilhados com o director-desportivo encarnado, Orlando Rodrigues, para formarem uma nova estrutura profissional em 2009, que pode ou não continuar a contar com a "marca Benfica".
Na grande corrida portuguesa, a melhor prestação de Azevedo, que falhou várias vezes na subida à Torre e deu azo à criação do mito de "fantasma", aconteceu em 2000, com o 4.º lugar, em nove participações.
O currículo do vila-condense ficou ainda mais enriquecido quando envergou o dorsal número 1 do Tour de 2006, após o abandono de Armstrong. No entanto, a prestação resumiu-se a um 19.º lugar, longe do quinto posto obtido em 2004 na Grand Boucle ou da mesma posição lograda no Giro de 2001.
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